O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (10) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou “surrupiar” as joias entregues à comitiva brasileira pelo governo da Arábia Saudita, em outubro de 2021.
Ele deu a declaração em entrevista à CNN Brasil. Disse que o funcionário da Receita Federal que atuava no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos na data em que a comitiva brasileira voltou ao país havia impedido o que ele, Haddad, chamou de “roubo”.
“O servidor que impediu esse descaminho, peculato, roubo, prefiro tratar como roubo, pode não ser tipificado assim, mas como é isso, um presidente da República surrupiar uma joia presenteada por outro governo. Não tem o menor cabimento”, afirmou.
Haddad afirmou que um presente de R$ 16 milhões, em referência às joias dadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo governo saudita, precisava ser “patrimonializado”. Segundo o petista, “nada foi corrompido” no que diz respeito às provas.
“Um presente de R$ 16 milhões tem que ser patrimonializado. E ponto final. É o procedimento correto. Isso o TCU já falou, isso tá público e notório”, afirmou o ministro, que acrescentou que a Receita Federal não iria deixar o caso.
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