Três dias após vazamento de informações sobre cortes nos preços dos combustíveis pelo governo, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, admitiu nesta sexta-feira (12) que a empresa deve anunciar reduções na próxima semana.
A antecipação dos reajustes pelo palácio do Planalto, com grande antecedência, se tornou alvo de críticas entre minoritários e o setor de combustíveis, que já sentem impactos da redução dos pedidos de renovação de estoques à espera dos preços mais baixos.
Em entrevista nesta sexta, Prates disse que trará na próxima semana novidades sobre política de preços. "Há uma chance de que, ao tratar desse assunto na semana que vem, a gente faça avaliação dos [preços dos] combustíveis", completou.
Ele não adiantou, porém, datas nem detalhes sobre o que será divulgado em relação a política de preços, alegando que não quer "dar spoiler".
Eventual corte nos preços responde à redução das cotações internacionais do petróleo. Segundo dados dos importadores, a gasolina vendida pela estatal está hoje R$ 0,39 por litro acima da paridade de importação. O diesel está R$ 0,28 mais caro.
As primeiras notícias sobre cortes nos preços surgiram na quarta-feira (10), após reunião de Prates com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). No dia seguinte, parlamentares, influenciadores alinhados e até um ministro inundaram as redes sociais com informações sobre o tema.
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