Ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid fica em silêncio durante depoimento sobre cartão de vacina

O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), Mauro Cid, ficou em silêncio e não respondeu às perguntas da Polícia Federal, na tarde desta quinta-feira (18), sobre as investigações das supostas fraudes no cartão de vacinação.

Cid está preso desde o dia 3 de maio no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília.

Os investigadores o questionaram sobre um computador usado por Cid que teria acessado os dados de vacinação do ex-presidente nos dias 22 e 27 de dezembro do ano passado - dias seguintes à inclusão de dados falsos. De acordo com o processo, o acesso teria acontecido pelo celular pessoal de Cid, no dia 30 de dezembro.

O militar também conversou sobre uma suposta adulteração no cartão de vacinas de seus familiares. A sua esposa, Gabriela Santiago Cid, foi intimada a prestar depoimento na sexta (19).