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Jogo do tigrinho e vício em apostas online se tornaram problemas de saúde e segurança pública

Participam o delegado Delmar Bittencourt, o professor Ivan Mussa e a psicóloga Gisele Aleluia.

Por: Site Feira 24 Horas
20/06/2024 às 15h59
Jogo do tigrinho e vício em apostas online se tornaram problemas de saúde e segurança pública

O perigo está na palma da mão, na tela do celular. ???? Convites nas redes sociais, propaganda com influenciadores digitais e promessas de dinheiro fácil fazem parte dos jogos de azar online, como o Fortune Tiger, conhecido como ‘jogo do tigrinho’. Nesta edição do podcast Eu Te Explico, o apresentador Fernando Sodake conversa com especialistas que mostram como esse perigo virtual se tornou um problema de saúde e segurança pública no Brasil.


Fazem parte desta edição o delegado Delmar Araújo Bittencourt, que coordena o Laboratório de Inteligência Cibernética da Polícia Civil da Bahia, o professor Ivan Mussa, do Departamento de Mídias Digitais da Universidade Federal da Paraíba, e a psicóloga Gisele Aleluia, coordenadora da pós-graduação em Transtornos Adictivos da PUC-Rio.
De acordo com o professor Ivan Mussa, existem dois pontos importantes para compreender o cenário do jogo do tigrinho:
A relação com influenciadores digitais que incentivam a prática como se fosse sinônimo de ganho fácil.
A falsa ideia promovida pelos idealizadores do jogo, que fazem o usuário acreditar que o bom resultado financeiro chegará a qualquer momento.


"O jogo tenta te passar uma sensação de ganho iminente, de que o ganho vai chegar a qualquer momento, que você tem a possibilidade de ganhar. Ele é feito a partir de algoritmos, mecânicas e elementos visuais para incentivar a sensação de que o ganho é sempre possível, mas sabemos que isso não funciona. O jogo de azar é feito para que a maioria das pessoas perca e que uma minoria ganhe", explicou.
O delegado Delmar Araújo Bittencourt classifica como "ecossistema criminoso" o cenário dos jogos de azar nas redes sociais. Ele é baseado em estruturas que arrecadam quantias volumosas e captam influenciadores digitais que, por sua vez, contribuem para milhões de seguidores perderem dinheiro.


"É um ecossistema criminoso. Pessoas com muito dinheiro tentam captar digitais influencers com muitos seguidores, e esses seguidores influenciam aquelas pessoas que estão desesperadas por oportunidade e querem ganhar de qualquer forma dinheiro fácil. Isso faz com que esse ecossistema gere um problema de segurança pública, porque a maioria das pessoas perde muito dinheiro", afirmou.

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