Mulher mais rica do mundo, Françoise Bettencourt Meyers bateu um novo recorde nesta quarta-feira, 5. A neta do fundador da L'Oréal e vice-presidente do conselho de administração da empresa, dona de marcas como Garnier e Lancôme, passou a integrar o pequeno clube de bilionários com mais de US$ 100 bilhões.
Segundo o índice de bilionários em tempo real da Forbes, Meyers tem fortuna estimada em US$ 100,1 bilhões e ocupa a 15ª colocação no ranking global. A alta no patrimônio da executiva acompanha a evolução das ações da companhia conhecida pela atuação no mercado de beleza.
Nos últimos 12 meses, as ações registraram valorização de 12,62%, sendo negociadas a 456 euros no pregão da Euronext na tarde desta quinta-feira, 6.
A executiva e a família detêm 33% das ações da companhia. O percentual foi herdado após a morte da mãe, Liliane Bettencourt, em 2017.
Como chegou ao top 15
Desde que foi apontada como a mulher mais rica do mundo no começo de 2019, Meyers registrou aumento de 103% na sua fortuna, saltando de US$ 49,3 bilhões aos atuais US$ 100,1 bilhões.
As cifras acompanham a alta das ações da L’Oréal, negociadas na Euronext, antiga bolsa de Paris. No período, os papéis saíram de um patamar de 228 para 456 euros.
Outro ativo no patrimônio de Françoise é o Téthis Invest, fundo criado com o marido Jean-Pierre Meyers para investir em startups. A Invest é uma subsidiária da Téthis, holding da família.
Qual a trajetória da executiva na L’Oréal
A executiva começou sua trajetória na empresa da família em 1997. Entrou como diretora e em 2012 foi nomeada presidente da Téthis. No mesmo ano, começou a fazer parte do comitê de estratégia e desenvolvimento sustentável da companhia.
Meyers também lidera a Fundação Bettencourt Schueller, criada com a sua mãe em 1987. A entidade contribui com doações para pesquisas científicas, causas humanitárias e artes.
Contrariando o apelo das marcas da companhia pelo glamour, a bilionária é conhecida por levar uma vida mais reclusa e dedicada aos estudos. Entre os interesses, mitologia grega e relações judaico-cristãs, sobre os quais já escreveu livros.