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Governo quer comprar 60 milhões de doses da vacina da CanSino

Documento de intenção de compra foi assinado há 11 dias e terá como intermediária a Belcher, de Maringá (PR)

15/06/2021 às 18h42
Por: Site Feira 24 Horas
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Foto : Reprodução
Foto : Reprodução

O Ministério da Saúde assinou um contrato de intenção de compra para adquirir 60 milhões de doses da vacina Convidecia, da chinesa CanSino. O laboratório que intermediará o negócio é a Belcher farmacêutica, de Maringá (PR).

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O documento foi assinado pelo secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, no dia 4 de junho. As entregas estão programadas para o 3º e 4º trimestres deste ano. Eis a íntegra.

“Como requisito para o inicio das negociações, o Ministério da Saúde declara a intenção de comprar da empresa Belcher Farmacêutica do Brasil a vacine Ad5-nCoV (Convidecia) do laboratório chinês Cansino Biologics“, informa o documento.

O preço negociado pela dose é de US$ 17. O câmbio que vai ser utilizado não foi informado, assim como o método de pagamento, que serão combinados caso a venda prossiga.

“Esta carta de intenção é um ponto de partida para futuras negociações e não vincula este órgão na compra dessas vacinas, uma vez que a aquisição dependerá das condições a serem apresentadas na negociação”, conclui o documento.

A CanSino tem uma vantagem sobre as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil. Ela pode ser ministrada em apenas uma dose. A vacina tem 65% de eficácia contra a covid-19 e previne 90% dos casos graves. Usa adenovírus humano não replicante, tecnologia semelhante à Sputnik V. A China autorizou o uso do imunizante em fevereiro deste ano. Também tem autorização para uso emergencial no Chile, Hungria, México, Moldávia, Paquistão e, no último domingo (13.jun), a Argentina aprovou também. 

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ANVISA

A Anvisa ainda não aprovou a vacina da CanSino para uso emergencial no país. A Belcher deu entrada no pedido em 19 de maio.

Inicialmente, o prazo para a resposta era até 28 de maio. Foram solicitados mais documentos para a CanSino, que ainda não enviou. O prazo foi prorrogado para 18 de junho e depois congelado, diante da ausência de documentos, informa a Anvisa.

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