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Mudanças climáticas: o país que se prepara para desaparecer

Os territórios dessas nações situam-se sobre recifes de coral em forma de anel, completos ou parciais, que circundam uma lagoa central.

Por: Site Feira 24 Horas
27/12/2021 às 17h15
Mudanças climáticas: o país que se prepara para desaparecer

Pense por um momento na sua casa, nas suas raízes, no lugar que você mais ama no mundo - e como seria difícil imaginar que este lugar poderia desaparecer do planeta. Para os habitantes de dezenas de Estados insulares, esse é um medo real.

O aumento do nível do mar devido às mudanças climáticas já está causando perda de áreas e escassez de água potável nessas ilhas.

Nesta reportagem da BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC), entenda a situação de uma pequena nação do Oceano Pacífico, Tuvalu, que tem instado os países mais poluentes a reduzir drasticamente suas emissões de gases de efeito estufa.

Esta nação também está se preparando legalmente para o pior cenário: a submersão total de seu território.

O Ministro da Justiça, Comunicações e Relações Exteriores de Tuvalu, Simon Kofe, enviou uma mensagem dramática à COP26, a recente cúpula sobre mudança climática em Glasgow, na Escócia.

"Estamos afundando, mas a mesma coisa está acontecendo com todos", afirmou.

Com água na altura dos joelhos em um local que anos atrás era terreno seco, Kofe deixou claro que o drama que Tuvalu enfrenta hoje é apenas um prenúncio dos severos impactos das mudanças climáticas que afetarão cada vez mais - ainda que de maneiras diferentes - muitos outros países do mundo.

Nível do mar, uma ameaça existencial

Tuvalu tem nove pequenas ilhas e fica a aproximadamente 4.000 km da Austrália e do Havaí. Seus vizinhos mais próximos são Kiribati, Samoa e Fiji.

"É uma nação insular de baixa altitude. O ponto mais alto acima do nível do mar é de 4 metros", disse o ministro Kofe à BBC Mundo.

Todo o país tem 26 quilômetros quadrados, onde vivem cerca de 12.000 pessoas.

Como Kiribati e as Maldivas, entre outros locais, Tuvalu é um país feito de atóis e, portanto, é especialmente vulnerável ao aquecimento global.

Os territórios dessas nações situam-se sobre recifes de coral em forma de anel, completos ou parciais, que circundam uma lagoa central.

"Vivemos em faixas de terra muito estreitas e em algumas áreas você pode ver o mar aberto de um lado e uma lagoa do outro", disse Kofe.

"O que temos experimentado ao longo dos anos é que, com o aumento do nível do mar, vemos a erosão de partes da ilha."

Tuvalu também tem enfrentado ciclones mais fortes e períodos de seca, acrescentou o ministro. E a temperatura mais alta do oceano tornou os recifes de coral branqueados. Eles são vitais para a proteção costeira e a reprodução dos peixes.

Mas há outro problema ainda mais urgente: a entrada das águas do oceano.

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